Minha melhor derrota!


Tem momentos que chego a pensar se devo desistir ou continuar. Me pergunto se vai me fazer bem ou mal, onde vou parar, o que vai ser das pessoas ao meu redor. São tantas as perguntas e indecisões que os momentos que poderiam ser perfeitos viram confusões. Um turbilhão de coisas vem na minha cabeça, cenas antigas me fazem pensar, sentir e sorrir. O mundo vira de cabeça pra baixo, do avesso, desmonta, por um momento o que era claro me cega, tudo fica escuro, oculto, mudo e a única vontade é de ficar sozinha, escutar uma música e olhar pro nada. Parece familiar né?!

Então. Eu sou assim, me permito, não desisto fácil, mas desanimo, qualquer coisa de ruim meche comigo. Ser intensa tem um preço, o de sentir demais! Confesso que sou trouxa de mim mesma por ficar assim, e olha que mudei muito, eu era pior, não tinha boca pra nada, abaixava a cabeça e ficava, apesar de levar o meu 'brava' como herança, ainda carrego o meu coração mole de quando eu era criança.

Mas tudo bem, a vida segue, as pessoas chegam, outras vão, e eu permaneço em mim e com essa interrogação, com essa elevação. Tem dias que sou forte, outras nem um pouco, tem dias que sou boba, outros dias sou mais quieta. Não gosto de incomodar e ser incomodada, tenho meus momentos de silêncios profundos e outros momentos de barulhos perturbantes. Falo coisas da boca pra fora e me arrependo em segundos. Prometo pra mim mesma que não vou mais falar, que não vou mais dizer, que não vou mais fazer, que vou mudar, mas eu fracasso logo depois, e quer saber?! Ser eu mesma continua sendo a minha melhor derrota!

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